terça-feira, 24 de setembro de 2013

Depois de Clarice


Este texto foi escrito após ler pela primeira vez um livro de Clarice Lispector, então não espere muita lógica nessas palavras. Elas refletem um pouco do Efeito Clarice, que mistura os nossos pensamentos e te deixa um pouco - não sei, louco? Foi aqui publicado, sem edições - da forma como foi pensado e simplesmente cuspido -, apenas por uma necessidade de externá-los. Desculpe a enrolação por algo tão pobre (deve-se ser parte do tal Efeito Clarice).



Acabo de descobrir que gosto tanto dos livros que gosto quanto dos que não gosto. Porque os que gosto são os que me completam, me fazem viver aquilo que tanto quero mas não posso. Mas os que não gosto, não gosto porque me parecem faltar algo, e me deixam querendo viver isso que falta. Por isso percebo que gosto, essa ânsia de viver aquilo que me falta ou falta a alguém muda meu querer viver. Pode-se chamar de inspiração, mas vejo mais como uma ânsia ou mesmo desespero. E é um bom desespero, pois me motiva a viver aquilo que falta. Ou simplesmente viver.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Detesto rótulos. Detesto preconceitos.

   Não vou dizer que nunca rotulei ninguém, tenho alguns preconceitos sim, sou humana. Mas não prejudico ninguém por causa deles, nem sou mal educada com as pessoas. 
   O pior tipo de preconceito, pra mim, é aquele já tão entranhado na sociedade que nem nos damos conta do que realmente é. Dos mais bobos aos mais inaceitáveis, uma rotulagem sempre (me) incomoda.
   São vários os exemplos. Um jovem não pode ser intelectual, é nerd. Uma mulher comum não pode ser bonita demais, é piranha. Não se pode ser pobre, negro, do subúrbio, é favelado. E tem também a generalização das coisas: uma pessoa com mais idade não sabe nada de assuntos contemporâneos; uma garota não sabe nada de carros ou esportes; até dizer que nenhum homem sabe ou gosta de cozinhar já é ridículo e me deixa com um pé atrás com a pessoa.
   Às vezes fico pensando, se todos esses pré-conceitos fossem regras, eu seria, realmente, uma das maiores exceções. Sou uma garota, adolescente, um pouco gordinha e não muito bonita. Ainda sim eu gosto (amo) carros, basquete, Harry Potter, Percy Jackson, Tumblr, biologia, química, cachorros, felinos, chocolate, pizza, rock, pop, pop rock, hardpunkheavyfolkclassic rock, família, amigos, filmes, bichos de pelúcia, All Star, salto alto... Quer mais? Ainda gosto de assuntos, digamos, intelectuais, eruditos, que seja, e de discutí-los com meu pai, usando as várias gírias e manias de linguagem que tenho. Problem? 
   O problema está no fato de que as pessoas já não toleram e nunca toleraram diferenças, pensam que tem que haver um padrão de comportamento - baseado no seu, que chama de normal ou "aceitável". Mesmo quem foge do "aceitável" pela sociedade, julga e critica outros. Nesse caso, um exemplo básico é um metaleiro falar mal de um colorido... Tudo bem, que falem mal uns dos outros, mas que sejam no mínimo educados com a pessoa. Cada um tem seus gostos, seus hábitos, seus pensamentos. Já se sabe o que falta, mas é difícil praticar. RESPEITO.

sábado, 15 de outubro de 2011

Não tenho escrito muito aqui porque cansei. Cansei de falar muito, cansei de pensar muito. E assim, de escrever muito. É bem mais simples apenas encontrar apenas uma frase que se encaixe com o que eu tô pensando. E imagens. OMG, imagens! A-do-go! Geralmente as mais simples são as mais bonitas, e as que nos transmitem os melhores estados de espírito - ou que condizem com o nosso. Os GIFs ainda, aquelas imagenzinhas que mexem =P Captam um momento, ou aquelas caras e bocas de alguém, que expressam o que queremos dizer e palavras não são suficientes. Por isso tô no tumblr agora! ÊE \o/ Não só lá, aqui eu ainda vou postar alguma coisa ^^ Olha lá então >> somesimplemoments.tumblr.com