quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Detesto rótulos. Detesto preconceitos.

   Não vou dizer que nunca rotulei ninguém, tenho alguns preconceitos sim, sou humana. Mas não prejudico ninguém por causa deles, nem sou mal educada com as pessoas. 
   O pior tipo de preconceito, pra mim, é aquele já tão entranhado na sociedade que nem nos damos conta do que realmente é. Dos mais bobos aos mais inaceitáveis, uma rotulagem sempre (me) incomoda.
   São vários os exemplos. Um jovem não pode ser intelectual, é nerd. Uma mulher comum não pode ser bonita demais, é piranha. Não se pode ser pobre, negro, do subúrbio, é favelado. E tem também a generalização das coisas: uma pessoa com mais idade não sabe nada de assuntos contemporâneos; uma garota não sabe nada de carros ou esportes; até dizer que nenhum homem sabe ou gosta de cozinhar já é ridículo e me deixa com um pé atrás com a pessoa.
   Às vezes fico pensando, se todos esses pré-conceitos fossem regras, eu seria, realmente, uma das maiores exceções. Sou uma garota, adolescente, um pouco gordinha e não muito bonita. Ainda sim eu gosto (amo) carros, basquete, Harry Potter, Percy Jackson, Tumblr, biologia, química, cachorros, felinos, chocolate, pizza, rock, pop, pop rock, hardpunkheavyfolkclassic rock, família, amigos, filmes, bichos de pelúcia, All Star, salto alto... Quer mais? Ainda gosto de assuntos, digamos, intelectuais, eruditos, que seja, e de discutí-los com meu pai, usando as várias gírias e manias de linguagem que tenho. Problem? 
   O problema está no fato de que as pessoas já não toleram e nunca toleraram diferenças, pensam que tem que haver um padrão de comportamento - baseado no seu, que chama de normal ou "aceitável". Mesmo quem foge do "aceitável" pela sociedade, julga e critica outros. Nesse caso, um exemplo básico é um metaleiro falar mal de um colorido... Tudo bem, que falem mal uns dos outros, mas que sejam no mínimo educados com a pessoa. Cada um tem seus gostos, seus hábitos, seus pensamentos. Já se sabe o que falta, mas é difícil praticar. RESPEITO.