terça-feira, 24 de setembro de 2013

Depois de Clarice


Este texto foi escrito após ler pela primeira vez um livro de Clarice Lispector, então não espere muita lógica nessas palavras. Elas refletem um pouco do Efeito Clarice, que mistura os nossos pensamentos e te deixa um pouco - não sei, louco? Foi aqui publicado, sem edições - da forma como foi pensado e simplesmente cuspido -, apenas por uma necessidade de externá-los. Desculpe a enrolação por algo tão pobre (deve-se ser parte do tal Efeito Clarice).



Acabo de descobrir que gosto tanto dos livros que gosto quanto dos que não gosto. Porque os que gosto são os que me completam, me fazem viver aquilo que tanto quero mas não posso. Mas os que não gosto, não gosto porque me parecem faltar algo, e me deixam querendo viver isso que falta. Por isso percebo que gosto, essa ânsia de viver aquilo que me falta ou falta a alguém muda meu querer viver. Pode-se chamar de inspiração, mas vejo mais como uma ânsia ou mesmo desespero. E é um bom desespero, pois me motiva a viver aquilo que falta. Ou simplesmente viver.