quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

firework heart

Quem me conhece sabe que eu sou meio (não, muito mesmo) ruim em expressar o que eu sinto. Pro subnick no msn, por exemplo, eu geralmente procuro, em várias letras de músicas que eu goste, uma frase que represente o que eu estou sentindo, porque encontrar um pensamento já pensado é muito mais fácil que pensar o seu próprio. Enrolado? Nem imagina quanto.
Enfim.
Foi por isso que eu prestei atenção na tradução de uma música da Katy Perry, Firework.
E eu me encontrei naquela música. Os primeiros parágrafos diziam quase exatamente o que eu sentia, e pensei em colocar uma parte deles no meu subnick. Mas depois lembrei de uma outra parte da letra: "There's a spark in you, you just gotta ignite the light and let it shine".
E fui lendo toda a letra, e ela foi mudando o meu eu daquele momento. Mudou o que eu estava pensando, sentindo.
Por isso eu falo de novo que a música é uma das melhores coisas que o homem já inventou.


Leia e ouça você mesmo, pra ver se concorda comigo: http://www.vagalume.com.br/katy-perry/firework-traducao.html

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

música - tem momento certo?

Quando a vida anda triste, parada, divertida, movimentada, complicada, simples... Enfim. Em todos os momentos, quem resiste a uma boa música?
Ela relaxa, dá ânimo, desestressa, alegra, te sensibiliza, ou até mesmo expressa o que você sente. Não importa: música é uma das melhores coisas já inventadas pelo ser humano.
Eu confesso. Pensei em muitas coisas que poderia escrever aqui pra tentar explicar a sensação de ouvir aquela música, naquele momento e tal. Mas não dá. Não consigo descrevê-la de uma forma que transmita totalmente o que eu sinto quando coloco o meu fone de ouvido, ou aumento até não poder mais na caixa de som, e tenho a impressão que viajo no tempo, flutuo dentro da minha própria mente.


Só quem é apaixonado, obsecado, alimentado por música como eu, iria entender.

momento sentimental


Sentimentos. Por que isso existe? Tão complexo para sentir e praticamente impossível de explicar.
Seria muito mais fácil sem eles, muito mais simples de se definir o que fazer e como fazer o que se quer, ver o mundo apenas pela razão.
Ao mesmo tempo, seria muito mais difícil, se relacionar superficialmente com o mundo, tomar decisões de uma maneira fria e racional demais.
Colocando isso numa balança, e levando em conta que, além das emoções que muitas vezes nos levam a caminhos espinhosos, temos também os bons sentimentos, que nos trazem ótimos momentos e sensações, acho que prefiro ficar com os sentimentos mesmo.

Afinal, somos humanos, não?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

momento de fantasias

Quem não queria viver num mundo de fantasia? Ter sempre a certeza de um final feliz, por mais momentos ruins que se passe. Mas vivemos no mundo real. Nem sempre ficamos com quem amamos, ultrapassamos todos os obstáculos, vencemos o inimigo.
E nem por isso somos infelizes.
Desse mesmo mundo de fantasia, podemos tirar lições para a vida real. Por mais que tenhamos problemas em nossa vida, sempre há um bom motivo para continuar tentando solucioná-los, e também há sempre alguém em quem confiamos para nos apoiar.
Isso tudo me veio à cabeça porque eu estava meio deprê esses dias, mas eu percebi que certas coisas são como nos livros e filmes: se não está tudo bem, é porque isso ainda não acabou.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

momento não tão horrível assim

Pois é. Quando dizemos que o dia está horrível, ele está horrível mesmo. Nenhum lugar é bom, nenhuma conversa é boa, nenhuma hora é boa. Ao mesmo tempo que você quer estar com alguém, você quer ficar sozinho, no seu canto, sem ninguém pra te perturbar. A não ser aquela pessoa. Aquela em quem você pensa antes de dormir, depois de acordar, enquanto está andando, enquanto está sentado. Aquela pessoa que, quando você quer carinho, quer ser confortado, ou quando quer apenas estar com alguém especial, você logo pensa nessa pessoa. Pode ser um amigo, uma amiga, o namorado ou a namorada, seu irmão, sua irmã. Tanto faz. O que importa é estar com ela.
Pra mim, essa pessoa é a minha mãe. Não importa a idade que eu tenha, com quem eu estiver, onde estiver ou o que eu estiver fazendo. Essa pessoa vai ser sempre ela. Aquela que sempre me apoia, me conforta, me dá carinho, sempre quando eu mais preciso. Naqueles dias horríveis, é com ela que quero estar. Com ela, até os dias mais horríveis não são tão horríveis assim.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

momento futilidades

Futilidade. O que define essa palavra? No dicionário, uma coisa fútil é o "que tem pouca ou nenhuma importância". Mas o nosso dia-a-dia é cheio de futilidades. Nossas preocupações mais frívolas, com um celular mais novo, um jeito de arrumar o cabelo, um filme que acabou de sair, e a própria aparência externa, têm um grande espaço nos nossos pensamentos. Assim, eu questiono: será que, sem essas chamadas futilidades, viveríamos bem com as coisas de "maior importância"?
Eu penso que, sim, devemos nos ligar mais aos sentimentos e ao lado emocional das coisas, mas em determinados momentos é necessário que nos desliguemos dessas preocupações e aproveitemos as coisas mais simples. Não em todos os momentos, mas em alguns sim.
Fica a critério de cada um, apegar-se a essas preocupações materiais ou procurar um sentido emocional em seu cotidiano. E, ainda, e principalmente, quando fazê-lo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

momento de inspiração


Eu queria saber escrever. E ainda quero. No entanto não sei nem me expressar com palavras informais, bobas e sem sentido, quanto mais com palavras cultas, bonitas e inteligentes. Aliás, me expressar sem sentido é o que mais faço. Porque, se nem eu me entendo, como vou fazer com que os outros me entendam?
Acho que não é necessário saber escrever, nem falar de um jeito culto. O necessário mesmo é que quem quer que esteja lendo, ou ouvindo, queira mesmo me entender, de uma forma mais profunda, quase abstrata, que provavelmente não vou conseguir expressar.
Não com palavras.